sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

1. Tipos de Sujeito:

1.1. Sujeito simples

Quando o sujeito tem apenas um núcleo, isto é, quando o verbo se refere a um só substantivo, ou a um só pronome, ou a um só numeral, ou a uma só palavra substantivada, ou a uma só oração substantiva, o SUJEITO é SIMPLES.

1.2. Sujeito composto

É COMPOSTO o sujeito que tem mais de um núcleo, ou seja, o sujeito constituído de:

a) mais de um substantivo:
Vozes, risos e palmas vieram lá de baixo.

b) mais de um pronome:
E assim galgamos ele e eu o rochedo.

c) mais de uma palavra ou expressão substantivada:
Falam por mim os abandonados de justiça, os simples de coração.

d) mais de um numeral:
Passavam devagar, em fila, seis ou sete.

e) mais de uma oração:
Era melhor esquecer o nó / e pensar numa cama igual à de seu Tomás da bolandeira.

1.3. Sujeito oculto (determinado)

É aquele que não está materialmente expresso na oração, mas pode ser identificado:

a) pela desinência verbal:
Gosto de chuva, Pedro.

O sujeito de gosto, indicado pela desinência -o, é o pronome eu.

b) pela presença do sujeito em outra oração do mesmo período ou de período contíguo:
O funcionário riu com esforço, e despediu-se enojado. Entrou numa livraria.

O sujeito de riu e despediu-se é o funcionário, mencionado apenas na primeira oração, antes de riu. E é também o sujeito do verbo entrou, pertencente ao período seguinte.

1.4. Sujeito indeterminado

Quando o verbo não se refere a uma pessoa determinada, ou por se desconhecer quem executa a ação, ou por não haver interesse no seu conhecimento, diz-se que o SUJEITO é INDETERMINADO. Nestes casos, põe-se o verbo:

a) ou na 3ª pessoa do plural:
Anunciaram que você morreu.

b) ou na 3ª pessoa do singular, com o pronome se:
Não se falava dele no Ateneu.

1.5. Oração sem sujeito

Não deve ser confundido o SUJEITO INDETERMINADO, que existe, mas não se pode ou não se deseja identificar, com a inexistência do sujeito.

Em orações como as seguintes:
Chove. Anoitece. Faz frio.

Interessa-nos o processo verbal em si, pois não o atribuímos a nenhum ser. Diz-se, então, que o verbo é IMPESSOAL; e o SUJEITO, INEXISTENTE.

Principais casos de oração sem sujeito:

a) com verbos ou expressões que denotam fenômenos da natureza:
De noite choveu muito.

b) com o verbo haver na acepção de "existir":
Há flores, vidros, luz e sombra na casa das seis mulheres.

c) com os verbos haver, fazer e ir, quando indicam tempo decorrido:
Já estou aqui há dois dias.

d) com o verbo ser, na indicação de tempo em geral:
Era inverno na certa no alto sertão.

Fonte: 464 Trabalhos Escolares 2º Grau, Técnico e Superior

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